domingo, 24 de abril de 2011

As longas fases

Estou em uma fase da minha vida em que tenho que sorrir para não chorar, enquanto sofro milhões de decepções e julgamentos contra minha confiança, engolindo vários sapos a todo momento.
Mas tenho que passar por isso, tenho que chorar escondido baldes se preciso e o que tiver que lamentar tem que ser agora, tenho esse direito e se não, como me faria forte mais tarde? É! Não dá mais pra pensar com o coração, porque diversas vezes ele só me machuca.
É frio e covarde dizer que os sentimentos são controlados pelo cérebro, por que cresci acreditando que era o coração que controlava todas as emoções. E isso muda mais do que deveria. E acho que depois que aprendemos sistema nervoso, é que crescemos de verdade. E crescer dói demais, algo sem comparação que se expande durante os anos e você percebe as mudanças raras.
Creio que um dia seja alcançado o sucesso absoluto e esse dia não deve demorar! Daí, todos os que me viraram as costas vão precisar da minha compaixão para conseguir dormir em paz, torcendo bem forte para voltar no tempo, enquanto eu não vou querer esse tipo de ser em minha vida. O anterior chama-se arrependimento, mas é a justiça que me fará feliz.
Há muitos caminhos para o qual poderiamos saltar e confiar o futuro, e esquecer todo o passado triste agora mesmo, deixar de ser a pobre coitada que reclama pelos cantos ou a ignorante que maltrata-os sem ver. Por toda a noite penso em sonhos se tornando realidade, sim, penso para ter motivos (ou justificativa, não sei) para levantar bem disposta todo dia. Mas quando passamos a amar e não ser amadados, paramos de viver a vida alheia e pensar mais em nos mesmo, no nosso caminho, apenas no futuro, e o egoísmo não traz muita coisa, não trouxe até hoje a vitória de ninguém, só atrasou muitas vidas. Mas acredito em ditados populares: 'aqui se faz, aqui se paga'.

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