sábado, 19 de março de 2011

o papo na madrugada ..

Sexta-feira, quase uma da manhã, ou praticamente, já era sábado.. Eu já estava desistindo de esperar alguma coisa interessante acontecer quando o vi surgir, como quem não queria nada, no cantinho da tela do meu computador, no meu msn. Com aquela velha foto de sempre, com aquele velho sorriso de sempre. Eu não iria puxar assunto se ele não estivesse escutando AQUELA música. Juro.

Sei que foi hipocrisia dizer “quanto tempo”, afinal, minutos antes eu estava pensando na falta que ele ainda me fazia. Ele falou sobre o meu blog, sobre o meu cabelo, sobre meu estado fisíco 'magro' e por último, falou da gente. Ele andava me espioanando? Não bobagem. Atualizações do orkut?! Isso não quer dizer nada. Não enlouqueça Gisa.
Nós estávamos quase chegando naquele “ponto morto” onde um fica esperando o outro escrever, quando ele falou algo sobre saudade. Enquanto ele jurava sentir minha falta, eu jurava não acreditar nisso. Só hoje entendo que nós dois estávamos errados.

Eu fui apenas uma de suas meninas, e ele foi o meu primeiro e único cara. Minha inocência sempre o agradou e sua malícia sempre me enganou. No fundo, eu ainda conseguia me lembrar das vezes que havia me deixado plantada na porta de casa. Das milhares de ligações nunca atendidas. Mas, eu sentia que se eu quisesse realmente me vingar, deveria continuar por perto provando o quanto aguentei firme. Mas ele me dava mole, e no fim de cada frase minha, eu deixava subentendido que se ele aparecesse na minha porta eu abriria e te deixaria entrar. Isso estragou tudo.

Depois de alguns minutos aguardando a resposta de uma pergunta qualquer, percebi que ele havia ficado offline. Sem explicações. Eu sabia que a internet não tinha caido, e que muito provavelmente ele partiu em busca de uma “baladinha” cheia de “bebidinhas” e mulheres “bonitinhas”. Com toda essa certeza, também previa que no dia seguinte sua desculpa seria que teve que ir dormir.

O meu problema foi demorar demais pra perceber que “carinhas” como aquele, nunca são o que parecem ser. Ali, com aquelas poucas palavras, ele parecia o cara ideal. Mas aqui, ele nunca passou de um desconhecido vazio no meu coração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário